quarta-feira, 30 de julho de 2008

Livros - Camões Lírico

Você ficou interessado em Camões? Que tal comprar uns livros que contêm suas obras, vida e muito mais?

Nessa livraria há 4 livros sobre Camões Lírico:
Saraiva.com.br - Camões Lírica

Nessa há 10 livros. Aqui está a descrição de um:
CiaDosLivros.com.br - Lírica de Camões

Nessa há 2 livros sobre Camões Lírico:
Siciliano.com.br - Camões Lírica

Nessa há 4 livros:
LivrariaCultura.com.br - Camões Lírica

Essas são apenas algumas lojas. Há em outras também. É só procurar!
Espero que gostem!

Vídeo - Amor é fogo que arde sem se ver

Achei esse vídeo no Youtube... Cláudia recita o soneto de Camões "Amor é fogo que arde sem se ver".

Dados técnicos:
Intérprete: Cláudia Brune
Edição: Tiago Decker Medeiros
Trilha sonora: Morphine - In Spite of Me




Acompanhe:

Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Principais Obras Líricas de Camões

Principais Obras












Links com mais obras:


http://www.secrel.com.br/jpoesia/camoes.html - Biografia e muitas obras, como Os Lusíadas (completo), Rimas (canções, redondilhas, sonetos, etc) e cartas.

http://pt.wikisource.org/wiki/Autor:Luís Vaz de Camões - Canções, Os Lusíadas, Sonetos e outros

Suas tendências

As Tendências de Camões


Toda a obra lírica de Camões foi publicada após sua morte, no volume Rimas (1595). É composta por diversas formas poéticas: éclogas, odes, sextilhas, oitavas, elegias, canções.


Mas é nas redondilhas e nos sonetos que o gênio camoniano

transparece de forma mais evidente.


As redondilhas de Camões resgatam a medida velha, o verso tradicional lusitano, o pentassílabo (redondilhas menores) e o heptassílabo (redondilhas maiores), para criar uma poesia refinada, ainda que ecoando sua origem popular. Melodiosas, as redondilhas recriam motes que remontam à tradição dos trovadores medievais.


Nos sonetos, poemas de 14 versos divididos em dois quartetos e dois tercetos, Camõesinspira-se em Petrarca e se utiliza da medida nova, o verso decassílabo de origem italiana, levado a Portugal por Sá de Miranda.


Costuma-se dividir os sonetos de Camões em dois grupos básicos: os clássicos, com predominância dos temas do neoplatonismo e do ideal da perfeição; e os maneiristas, que compõem a maior parte da sonetística camoniana.


- O maneirismo de Camões é entendido como um momento de transição entre a placidez clássica e o tumulto barroco. Nos sonetos maneiristas, o poeta envereda pelos temas do desacerto do mundo e da mutabilidade das coisas, que seriam tão caros aos poetas subseqüentes barrocos.


Obs.:


  • Medida velha: versos redondilhos maiores (sete sílabas) e menores (cinco sílabas)

  • Media nova: versos decassílabos.

Fontes:


http://www.klickeducacao.com.br/2006/materia/21/display/0,5912,POR-21-100-891-,00.html


http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=literatura/docs/liricacamoes

Luís Vaz de Camões - Biografia


Ficha Técnica:


Nascimento - por volta de 1524 em local desconhecido
Falecimento - 10 de junho de 1580 Lisboa, Portugal
Nacionalidade - Português
Ocupação - Poeta
Escola/tradição - Classicismo


Biografia:


Luís Vaz de Camões

(Poeta portugues)

1525?-1580


Poeta português (1525?-1580). Luís Vaz de Camões é autor de Os Lusíadas , considerada uma das obras mais importantes da Literatura portuguesa. De família da pequena nobreza, ingressa no Exército da Coroa de Portugal e participa da guerra contra Ceuta, no Marrocos, durante a qual perde o olho direito. Boêmio, de volta a Lisboa freqüenta tanto os serões da nobreza como as noitadas populares. Embarca para a Índia em 1553 e para a China em 1556. Em 1560, o navio em que viaja naufraga na foz do Rio Mekong. Camões salva os originais de Os Lusíadas nadando até a terra com o manuscrito embaixo do braço. Nove anos depois, retorna a Lisboa com a intenção de publicar o poema, o que só acontece em 1572, graças a um financiamento concedido pelo rei Dom Sebastião. Os Lusíadas funde elementos épicos e líricos e sintetiza as principais marcas do Renascimento português: o humanismo e as expedições ultramarinas. Sua base narrativa é a expedição de Vasco da Gama em busca de um caminho marítimo para as Índias. Nela, mescla fatos da História portuguesa a intrigas dos deuses gregos, que procuram ajudar ou atrapalhar o navegador. Morre em Portugal, em absoluta pobreza.